O Museu Regional de Arte Feira de Santana, primeira instituição museológica de Feira de Santana, foi criado em 26 de março de 1967, e integra, desde 1995, o Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA), da Universidade Estadual de Feira de Santana.
O MRA é reconhecidamente um dos museus mais importantes do estado da Bahia por reunir um rico e peculiar acervo de artes visuais, que conta com as coleções de arte modernista brasileira, de arte Nipo-brasileira, de arte Nainf, da singular coleção de artistas modernos ingleses, além de trabalhos contemporâneos de renomados artistas brasileiros, baianos e feirenses.
Nesse sentido a sua atual designação de museu regional não pretende refletir o perfil de uma instituição de arte exclusivamente da região, mas sim de um museu voltado para a sua região, o território de identidade Portal do Sertão. E como tal, o MRA pretende atuar como espaço de natureza museológica e de educação informal.
Por sua vinculação com a UEFS o museu privilegia ainda o desenvolvimento de ações e atividades de extensão e pesquisa, que buscam preservar a memória e o patrimônio sociocultural representados pelo seu acervo, assim como pela relação estabelecida com o seu público e sua história, atuando com base nos princípios da universalidade do acesso, do respeito e da valorização à diversidade cultural para promoção da cidadania.
História dos Museus
Apesar da origem clássica da palavra museu – do grego mouseion – a origem dos museus como locais de preservação de objetos com finalidade cultural é muito mais antiga. Desde tempos remotos o homem se dedica a colecionar objetos, pelos mais diferentes motivos. No Paleolítico os homens primitivos já reuniam vários tipos de artefatos, como o provam achados em tumbas.
Na Grécia Antiga o museu era um templo das musas, divindades que presidiam a poesia, a música, a oratória, a história, a tragédia, a comédia, a dança e a astronomia. Esses templos, bem como os de outras divindades, recebiam muitas oferendas em objetos preciosos ou exóticos, que podiam ser exibidos ao público mediante o pagamento de uma pequena taxa. Em Atenas se tornou afamada a coleção de pinturas que era exposta nas escadarias da Acrópole no século V a.C. Os romanos expunham coleções públicas nos fóruns, jardins públicos, templos, teatros e termas, muitas vezes reunidas como botins de guerra. No oriente, onde o culto à personalidade de reis e heróis era forte, objetos históricos foram coletados com a função de preservação da memória e dos feitos gloriosos desses personagens. Dos museus da Antiguidade, o mais famoso foi o criado em Alexandria por Ptolomeu Sóter em torno do século III a.C., que continha estátuas de filósofos, objetos astronômicos e cirúrgicos e um parque zoobotânico, embora a instituição fosse primariamente uma academia de filosofia, e mais tarde incorporasse uma enorme coleção de obras escritas, formando-se a célebre Biblioteca de Alexandria.
Ao longo da Idade Média a noção de museu quase desapareceu, mas o colecionismo continuou vivo. Por um lado os acervos de preciosidades eram considerados patrimônio de reserva a ser convertido em divisas em caso de necessidade, para financiamento de guerras ou outras atividades estatais; outras coleções se formaram com objetos ligados ao culto cristão, acumulando-se em catedrais e mosteiros quantidades de relíquias de santos, manuscritos iluminados e aparatos litúrgicos em metais e pedras preciosas. No Renascimento, com a recuperação dos ideais clássicos e a consolidação da humanismo, ressurgiu o colecionismo privado através de grandes banqueiros e comerciantes, integrantes da burguesia em ascensão, que financiavam uma grande produção de arte profana e ornamental e se dedicavam à procura de relíquias da Antiguidade.
Acervo
A criação e manutenção de um acervo museológico é uma tarefa trabalhosa, dispendiosa, complexa e ainda em processo de estudo e aperfeiçoamento. Muitas questões fundamentais ainda estão sendo discutidas pelos especialistas, e em muitas delas ainda não se formaram consensos ou regulamentações definitivas. Todo esse campo está em rápida expansão e contínua transformação. O acervo representa o núcleo vital de todo museu, e em torno do qual giram todas as suas outras atividades. O acervo idealmente é gerido por um curador, ou por uma equipe de curadores, que tem a função de manter organizada e em bom estado a coleção em seus depósitos, define conceitualmente e organiza as exposições ao público, e supervisiona as atividades de documentação e pesquisa teórica sobre a coleção a fim de produzir novo conhecimento. O curador também tem um papel decisivo nos processos de aquisição e descarte de peças. O curador é o responsável pela gestão do acervo segundo o que foi definido no Plano Diretor do museu, que conta com uma seção especialmente dedicada à Política de Acervo, como está previsto no Código de Ética para Museus.
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Horário de Funcionamento Museu Regional de Arte Feira de Santana
- Segunda a Sexta das 08h às 17h
Onde fica, Endereço e Telefone Museu Regional de Arte Feira de Santana
- Rua Conselheiro Franco, 66 – Centro – Feira de Santana – BA
- Telefone: (75) 3221-9611